terça-feira, 27 de setembro de 2005

Os favores

Os Portugueses, conquistaram a democracia graças à vontade de um punhado de militares que tiveram a coragem de realizar o 25 de Abril de 1974.
Desde essa data, Portugal instituiu um sistema político em que a soberania pertence ao povo.
Daí a existência de eleições, com eleitores - aqueles que tem o direito de escolher e eleitos - aqueles que foram preferidos ou escolhidos.
Aos primeiros, cabe a tarefa e a responsabilidade de eleger os que melhores condições lhes oferecem para que a sua vontade e os seus anseios sejam satisfeitos, por outro lado, os eleitos devem desempenhar as funções para que foram escolhidos, procurando cumprir os princípios fundamentais do sistema democrático.
Quando eleitos em listas apresentadas por partidos políticos como o partido socialista, as responsabilidades aumentam, porque devem cumprir os ideais dessa corrente doutrinária, tais como a Igualdade e a Solidariedade.
Na Ribeira, é chocante ver as pessoas ignorar todos os princípios e as mais elementares regras do sistema democrático, deitando mão de métodos usados no tempo “da outra senhora “, tais como a intoxicação, a desinformação, o boato em surdina, a intriga, chegando mesmo ao insulto para esconder os favores e as nomeações, tanto dos amigos, como das esposas dos membros da lista e assembleia, alem dos trabalhos mandados executar pela junta aos membros da assembleia de freguesia, passando pelas obras de favor, como são exemplo algumas entradas particulares com recurso a tubos em aço “abandonados“ em local público ou privado ?
Contudo, é certo que a junta de freguesia não adquire por prescrição automática tudo o que ficar abandonado na via pública.
A Ribeira, precisa de uma junta com ideias, com vontade de servir, que permita a todos as mesmas oportunidades, que sejam considerados ao mesmo nível, apoiantes ou não.
A Ribeira , mais do que nunca tem de estar unida para que os seus representantes consigam canalizar para a freguesia as obras e os financiamentos de que a mesma precisa.
Mas a união, não se consegue com divisões entre “Cristãos e Mouros“.
Já chega de divisões e separatismo, a freguesia precisa de todos os recursos e todos somos poucos para conseguir o que ainda precisamos e são muitas as carências da nossa freguesia.
Desde o alargamento da rede viária, da rede de saneamento básico, bem como da expansão da rede de distribuição de água, da segurança ao longo da E.N.203, com a colocação de passadeira para peões junto ao centro escolar, passando pelo centro de dia, pela recuperação dos regadios tradicionais e caminhos agrícolas, pela parceria com as forças vivas da freguesia apoiando-as como deve ser e não ao faz de conta, bem como prestando um verdadeiro apoio aos mais carenciados, seguindo a velha máxima de “fazer o bem sem olhar a quem“.
São problemas e carências que devem preocupar os membros da nova junta de freguesia.
Não importa o lado de onde vem as pessoas, o mais importante é a Ribeira e a sua gente e é com este espírito de união, com essa determinação, que os candidatos independentes se apresentam aos eleitores, sem qualquer preconceitos e com o respeito que todos merecem e com a vontade firme de fazer mais e melhor pela nossa terra.
Ser socialista, é ser solidário, é acima de tudo permitir que todos tenham as mesmas oportunidades, sejam considerados ao mesmo nível, tanto os apoiantes, como os outros.
Na Ribeira, o que temos visto nos últimos anos, tem sido a negação do socialismo.
Domingos Morais

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Uma lição de democracia

A lista independente “União pela Ribeira“, tem apresentado um conjunto de propostas ao eleitorado da freguesia, bem como tecido algumas críticas, ao modo como a junta tem gerido os destinos desta terra , ao longo dos últimos quatro anos .
Como foi referido na apresentação pública dos candidatos, a Ribeira, passados anos e vários presidentes de junta, na sua maioria do PS, continua com carências básicas, como sejam as vias de comunicação, semelhantes às verificadas no período do “Estado Novo”.
Nos dias de hoje, todos os lugares da freguesia deveriam ter caminhos que permitissem o acesso a uma ambulância , ou a um auto-tanque dos bombeiros. Mas na realidade não é isso que se verifica, apesar de ter sido uma promessa da actual junta em 2001.
É importante que todas as pessoas que vivem nesses lugares, antes de decidir o sentido do seu voto, pensem realmente na possibilidade de um dia terem necessidade que os bombeiros lhes prestem socorro .
- Como, se os caminhos não permitem o acesso desses meios ? .
Na minha opinião, nas eleições autárquicas, não se deve colocar o interesse partidário ou a ideologia politica à frente dos interesses da terra ou da freguesia .
Devemos, isso sim, procurar eleger aqueles que se apresentam com as melhores ideias, com projectos credíveis e apoios consistentes, que permitam canalizar para a freguesia as verbas necessárias ao financiamento desses mesmos projectos.
Ora a “União pela Ribeira“, ao agregar na mesma lista, elementos das várias forças politicas, dá mais garantias de conseguir esses apoios para os projectos que apresentam.
Que vantagens tem tido a Ribeira, em manter-se fiel à ideologia, se as pessoas que a tem governado, não conseguem projectá-la para níveis de desenvolvimento mais evoluídos ?
Por outro lado, como não se trata de uma coligação, embora os opositores assim lhe queiram chamar, esta união, tem causado bastante embaraço ao poder instituído na Ribeira.
Quanto aos interesses que conseguem agregar na mesma lista pessoas de diferentes quadrantes políticos, não são mais do que a qualidade do projecto que lhes foi apresentado, bem como o sentimento comum de contribuir com o seu esforço, o seu saber e a sua influencia, junto dos responsáveis pelo poder, para que a sua terra e os seus conterrâneos conquistem aquilo que todos eles já deveriam possuir à vários anos.
A Ribeira, precisa de quem faça mais e melhor !
Para isso é preciso possuir capacidade e apoios para negociar essas obras junto dos responsáveis pelos organismos que as tutelam.
Apoio efectivo e permanente ás forças vivas da freguesia, como o AGRUPAMENTO DE ESCUTEIROS, ASSOCIAÇÃO DE PAIS ou ADERIR, entre outras.
Como prova disso, os membros da junta da união, já se comprometeram a oferecer as verbas a que tiverem direito nos primeiros três meses, para essas associações .
Por outro lado é urgente garantir a reedição da “TURQUIA“, bem como do DRAMA DE SANTO ANTÓNIO .
Os membros da união dão o exemplo, querendo servir a freguesia e não servir-se dela !
A Ribeira, necessita de uma junta, que olhe para todos da mesma maneira, que trate todos do mesmo modo, que dê a todos as mesmas oportunidades, enfim, a Ribeira precisa de uma junta verdadeiramente independente.
Na Ribeira, está a acontecer uma autentica lição de democracia e os Ribeirenses não devem deixar que se reduza a eleição para a assembleia de freguesia a uma questão meramente ideológica, ou a um mero jogo de interesses.
A nossa freguesia tem de unir esforços, para que chegue o momento de reconhecer o mérito e a excelência das suas gentes, orgulhando-se do seu passado, das suas tradições, encarando o futuro com arrojo e confiança.
Esta é a sua oportunidade de ouro, de ajudar a escrever uma nova página da história da Ribeira.
Não permita que outros a escrevam por si !
Tal como nos disse o papa João Paulo II, também eu vos lanço o mesmo desafio, “NÃO
TENHAIS MEDO“.

Domingos Morais
In Jornal Alto Minho de 23/09/2005

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Na Ribeira, a União Faz a Força

NA RIBEIRA, A UNIÃO FAZ A FORÇA

No passado dia 27, foram apresentados publicamente os candidatos à Assembleia de Freguesia, que concorrem pelo grupo de cidadãos independentes “UNIÃO PELA RIBEIRA” – UniR - II, sob o lema a “União faz a força”.
A cerimónia, contou com a presença de apoiantes e vários representantes das forças políticas que, acreditando na capacidade, carácter, competência, transparência e vontade deste grupo de homens e mulheres, abdicaram da apresentação de listas próprias, reforçando desse modo o espírito de união de que a Ribeira necessita para conseguir projectar-se no futuro, como uma terra moderna, oferecendo à sua gente condições de vida e de bem estar dignas de uma terra desenvolvida, onde as pessoas se orgulhem de viver. Muitos duvidaram, mas está a acontecer uma verdadeira e enorme lição de democracia.
No seu discurso de apresentação, o engº Sérgio Araújo, cabeça de lista, referiu algumas das linhas orientadoras das políticas a levar a cabo pelo novo executivo da junta de freguesia, bem como das motivações que o levaram a aceitar este novo desafio. Tanto para si, como para os restantes membros da lista reveste-se de um carácter especial, pois representa uma resposta e uma exigência premente da freguesia.
Assim, a “UNIÃO PELA RIBEIRA”, pretende, acima de tudo criar uma nova dinâmica e um relacionamento diferente entre as várias forças vivas da freguesia, apoiando e motivando a sua acção para que desenvolvam o papel e as actividades para que foram criadas.
Como exemplos, apontou algumas parcerias que vai procurar desenvolver, nomeadamente: Com o Agrupamento de Escuteiros – Definir, marcar e dinamizar trilhos; com a Fábrica da Igreja – Reordenar o adro da igreja; com a Confraria do Sr da Cruz de Pedra - Colocação, no largo, de água, caixotes do lixo e de novos equipamentos de utilização colectiva; com a ADERIR – Actividades desportivas e culturais; com a Associação de Pais – Garantir um bom funcionamento dos transportes escolares e da cantina; com o Clube de Caçadores – Construção de espaços de recreio e de lazer; Por outro lado, disse ser urgente garantir a reedição da Turquia.
Noutras vertentes apontou as grandes necessidades objecto e motivo de preocupação. Exemplificou: Os caminhos, 30 anos depois do 25 de Abril, continuam a ser uma prioridade. Muitos são demasiado estreitos, não estão pavimentados ou estão em avançado estado de degradação, não permitem o acesso a uma ambulância ou aos veículos de combate a incêndios, como de entre muitos outros: a estrada velha em Talhareses, as ligações Espindelo – Cancela, Agro – Cancela, Souto – Gemieira, Souto – Castanheira, Alfanados – Arca, os acessos ao bairro dos Carreiros, à Seixosa e ao rio, o caminho de Fujacos, os caminhos agrícolas. Noutras áreas as carências mantém-se ao nível dos regadios tradicionais, do abastecimento de água e do saneamento básico, da beneficiação dos fontanários públicos. A obra do cemitério não foi concluída. Continuam a faltar o estacionamento, as casas de banho e a beneficiação da parte antiga. A segurança rodoviária não está acautelada ao longo da estrada nacional e da de Paradela. Na primeira, a construção de uma rotunda no actual cruzamento da ponte de Crasto e a colocação de dispositivos limitadores de velocidade, na segunda, o alargamento (onde possível) são medidas necessárias que serão propostas às entidades competentes.
No final, o candidato a presidente de junta da “UNIÃO PELA RIBEIRA”, considerou que o mandato do actual executivo se pode classificar como medíocre, porque apesar de tentar vender a imagem de que foi uma junta que fez muita obra, está apenas e de modo injusto a apoderar-se de trabalho alheio. Apontou como exemplos: O Centro Escolar que é da responsabilidade total da Câmara, sendo a decisão e o início dos estudos e projectos anteriores à actual junta; a construção do campo de relva sintética na veiga de Crasto e da Ecovia ao longo do Rio Lima não tem qualquer participação da junta; o arranjo do Largo da Cruz de Pedra em Crasto, é da responsabilidade da Confraria do Senhor da Cruz de Pedra com o apoio da Câmara Municipal.
Depois disto, pouco mais resta !
O alargamento do cemitério fortemente financiado pela câmara; o “Campo de Futebol“ nas cucas constitui um desperdício financeiro pela sua localização e pelos investimentos que faltam realizar: o acesso, o enorme muro de suporte de terras do lado Norte, o abastecimento de água e energia eléctrica e os balneários; os fontanários públicos, abandonados, ou com obras apressadas; a limpeza dos caminhos, feita nesta altura apenas para angariar votos, ou ainda algumas obras de favor e algumas lâmpadas públicas colocadas em propriedade privada.
Por tudo isto conclui, que na Ribeira é necessário mudar !

Domingos Morais
In Jornal “Cardeal Saraiva” de 02/09/2005

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O Programa Eleitoral


Caro eleitor,
A democracia faz-se para as pessoas e com a sua participação na formalização de candidaturas, na elaboração de projectos e acima de tudo na escolha, em dia de eleições, da proposta que melhor se posiciona.
A proposta que vos apresentamos conseguiu já o apoio de forças políticas, de pessoas independentes e de outras que, acima do partido colocaram a Ribeira, integrando ou dando força convicta a este projecto. Também é verdade que garantimos desde já, ao nível da Câmara e da Assembleia Municipal, a fundamental colaboração e confiança para dar sequência às nossas ideias. A Ribeira tem aqui uma oportunidade de ouro para conseguir um desenvolvimento mais acelerado, procurando colocar-se ao nível de outras que estão bem melhores.
É também verdade que o atraso verificado está intimamente associado ao facto de termos há 20 anos o Partido Socialista na Junta de Freguesia. A apatia e a falta de novas ideias tem sido permanente. É preciso não ter medo de mudar.
Recentemente surgiram algumas obras importantes onde a junta de freguesia deveria ter tido um papel activo, mas optou por colocar-se à margem, principalmente nos processos do Centro Escolar da Ribeira, do relvado sintético ou da ecovia. A ampliação do cemitério, obra necessária e oportuna, implicou verbas demasiado elevadas, com forte financiamento municipal. O campo de jogos construído, está condenado a um fim precoce. O local é um erro absoluto. Não serve os jovens da Ribeira, teve custos exorbitantes e muito mais dinheiro será preciso para a construção de uma verdadeira muralha de suporte de terras, do longo acesso e na colocação de água e electricidade. Os projectos e decisões precisam de estudo e ponderação. Não podemos desbaratar desta forma os escassos recursos financeiros de que a freguesia dispõe. Rentabilizar e usar, com objectivos concretos, os dinheiros, é uma preocupação da qual não nos afastaremos.
Sabemos que analisará, como será bom, as duas alternativas que lhe surgem. Sabemos que analisará ainda a forma como tem sido gerida a Junta de Freguesia, onde o favor e o compadrio são demasiado evidentes, na escolha de pessoas para ocupar determinadas funções, na colocação de iluminação pública ou na construção de alguns caminhos e entradas. Por outro lado, os acontecimentos das últimas eleições autárquicas é muito importante que se não repitam. A imagem de credibilidade e educação das pessoas da Ribeira foi posta em causa, sendo também nós vítimas e não autores desses acontecimentos.
A sua participação é fundamental para que esta enorme lição de democracia que está a acontecer na nossa terra tenha a sua real concretização no próximo dia 9 de Outubro. A presença maciça da população, num acto que deverá realizar-se sem pressões e em consciência, mostrará a nossa alma e a nossa raça.
Porque confiamos e acreditamos nas pessoas, contamos também com o seu importante e imprescindível apoio neste projecto. Contamos consigo para que a Ribeira seja exemplo de cidadania e democracia.
Conte connosco.

Nesta grande “União pela Ribeira”, consigo, vamos conseguir.

As prioridades de um grande projecto:

Educação e solidariedade social
· Como sabe, demos um valioso contributo para que o CENTRO ESCOLAR DA RIBEIRA, seja hoje uma realidade. Assim, à escola dedicaremos uma colaboração institucional e pessoal estreita. O apoio aos alunos a vários níveis, com especial atenção para os mais carenciados, será garantido;
· Deixaremos que os pais tenham uma participação efectiva e permanente na gestão dos transportes e da cantina;
· Apoiaremos a escola nas suas necessidades e iniciativas;
· Apoiaremos a implantação de um centro de dia para idosos;
· Empenhar-nos-emos em minorar algumas das dificuldades dos mais carenciados.

Desporto, lazer, tempos livres e cultura

· Encetaremos contactos tendo por objectivo a construção de um pavilhão gimnodesportivo junto do Centro Escolar da Ribeira;
· Promoveremos e apoiaremos actividades desportivas, nomeadamente as que a ADERIR venha a promover;
· Promoveremos a beneficiação efectiva do acesso e da praia fluvial das Cucas;
· Apoiaremos o projecto de reordenamento e beneficiação das margens do rio nas Veigas de Crasto;
· Colocaremos sinalização que indique os locais mais perigosos no rio, como forma de prevenção;
· Implantaremos um parque de merendas em Santa Catarina;
· Em parceria com as autoridades religiosas estaremos disponíveis para colaborar no melhoramento das áreas envolventes das capelas de Santa Catarina, de N. S. da Abadia (Ermida) e da igreja paroquial;
· Melhoramento do acesso ao Castelo e beneficiação desse miradouro;
· Em parceria com a Confraria do Senhor da Cruz de Pedra serão colocados pontos de água e caixotes do lixo no largo, bem como equipamentos de utilização colectiva para crianças ou outros que se revelem úteis;
· Procuraremos encetar esforços com vista a promover iniciativas de recuperação e valorização de moinhos e engenhos;
· Apoiaremos a criação e a dinamização de pelo menos um trilho pedestre. Para o efeito a colaboração do Agrupamento de Escuteiros será importante;
· O passeio de idosos será transformado num dia de convívio, onde os nossos pais e avós terão acesso privilegiado e desfrutarão de um encontro, entre ribeirenses de todas as idades;
· Dinamizaremos o acesso à INTERNET;
· Promoveremos a recolha, produção e publicação de trabalhos sobre lendas, estórias ou património cultural, patrimonial ou artístico;
· Apoiaremos a criação de uma biblioteca dedicada a obras relacionadas com a Ribeira e seus autores;
· Apoiaremos a reedição da Turquia e do Drama de Santo António.

Cemitério

· As obras no cemitério, onde se inclui a ampliação efectuada, estão longe de concluídas. Vamos elaborar projectos e procurar os financiamentos para a beneficiação da parte antiga (pavimentação das carreiras), construção das tão necessárias casas de banho, de um espaço de estacionamento e da casa mortuária.

Água, saneamento básico e recolha de lixos

· Junto da Câmara Municipal vamos exigir que o abastecimento de água seja generalizado e melhorado nos pontos onde existem problemas com a rede (ex. lugar do Chouso);
· Vamos sensibilizar a Câmara Municipal para uma necessidade premente nos dias de hoje: O alargamento da rede de saneamento básico, onde se inclui a situação urgente do bairro dos Carreiros;
· Aumento do número de contentores de recolha de lixo, redistribuição em alguns locais e desinfecção dos mesmos;
· Aumento do número de ecopontos;
· Reparação e beneficiação dos fontanários públicos e controlo da qualidade das suas águas;
· Promoveremos algumas iniciativas de limpeza das linhas de água;
· Promoveremos a colocação de bocas de incêndio nos principais aglomerados populacionais.

Instituições

As instituições devem ter iniciativa própria e uma dinâmica permanente sendo o motor da vida social, desportiva, recreativa ou religiosa na freguesia. À Junta compete, sempre que seja útil e oportuno, apoiar das mais diversas formas essas iniciativas, sem as condicionar, sem se intrometer ou embaraçar a sua própria vontade e com total respeito pelas competências e espaços de cada uma. Como das propostas apresentadas se constata, pretendemos envolver todas as instituições em parcerias, procurando em conjunto atingir objectivos que cada um por si não o pode fazer ou fá-lo-à com maior dificuldade. Para isto torna-se necessária uma visão diferente e uma nova forma de relacionamento que pretendemos implementar, mas que dependerá sempre da vontade dessas mesmas instituições que respeitaremos obviamente. Como prova do nosso empenhamento, para além do relacionamento institucional que vier a ser desenvolvido, os membros da junta, após eleitos, entregarão, sob a forma de donativo, o dinheiro a que tiverem direito, no 1º mês ao Agrupamento de Escuteiros, no 2º à Associação de Pais e no 3º à ADERIR.

Vias de comunicação, iluminação pública e regadios tradicionais

· 30 anos após o 25 de Abril, na Ribeira, os caminhos continuam a ser uma enorme preocupação. São muitas as habitações sem caminhos pavimentados, demasiado estreitos ou degradados, tornando-se inviável o acesso a meios de socorro em caso de necessidade. Porque esta é a realidade depois de 20 anos de permanência do Partido Socialista na Junta, vamos desenvolver todos os esforços para dar sequência às inúmeras dificuldades em vias que consideramos prioritárias nomeadamente:
Estrada velha em Talhareses, as ligações Espindelo – Cancela, Agro – Cancela, Souto – Gemieira, Souto – Castanheira, Alfanados – Arca, Ermida – Serdedelo, o caminho de Fujacos e do Regedouro, os acessos ao lugar da Seixosa e ao rio e a beneficiação de alguns caminhos agrícolas;
· Procuraremos garantir a manutenção e a limpeza das vias;
· Colocaremos sinalização de trânsito, informação turística e placas topónimas dos lugares;
· Exigiremos das entidades competentes a colocação de passadeiras para peões e dispositivos limitadores de velocidade ao longo da estrada nacional n.º 203, a construção de uma rotunda na Ponte de Crasto e apresentaremos proposta de reordenamento do trânsito e estacionamento junto do prédio aí localizado;
· Garantiremos o aumento dos pontos de luz pública existentes, colocando-os de forma isenta apenas para suprir necessidades e nunca em locais privados. Por outro lado torna-se necessário e oportuno redistribuir alguns;
· Promoveremos o desenvolvimento de projectos financiados pela U. E. para beneficiação de regadios tradicionais.

P. D. M. e P. U.
· instrumentos de ordenamento do território determinam ou condicionam a ocupação dos espaços, afectando de modo directo as pessoas, sendo no entanto necessários e úteis. Por isso, sempre que sejam elaborados ou revistos procuraremos colaborar, dando o nosso contributo para que os mesmos respondam ás necessidades, cumprindo simultaneamente as suas funções. Não tomaremos uma posição passiva, teremos voz activa no processo e escutaremos as pessoas, situação que não aconteceu na recente revisão do P. D. M.

Sede da junta e contacto com a população
· Promoveremos as necessárias diligências para a adaptação, às necessidades de hoje, do edifício da junta ou à construção de uma nova sede;
· Disponibilizaremos a sede para as iniciativas de interesse para a comunidade em que tal se revele necessário;
· Adoptaremos horários de atendimento de acordo com os interesses da Ribeira;
· Promoveremos reuniões com a população para auscultação dos seus anseios e debate de ideias e projectos;
· Promoveremos a participação, legalmente prevista, da população nas assembleias de freguesia;
· Promoveremos a distribuição gratuita semestral de um Boletim Informativo.
Vota
União pela Ribeira – UniR - II

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Os Candidatos

1º Sérgio Augusto Esteves de Araújo
38 anos
Engenheiro
Bacharel em Produção Agrícola Licenciado em Organização e Gestão dos Recursos Rurais Técnico Superior do Ministério da Agricultura Presidente da Associação de Pais do Centro Escolar da Ribeira Vice-Presidente da Federação das Associações de Pais do Alto Minho - FAPAM Representante dos pais dos alunos da turma 5º - 9 da EB 2,3 António Feijó Secretário do Lions Club de Ponte de Lima Membro da Assembleia de Freguesia da Ribeira entre 1993 e 2001

2º António Domingos Morais
39 anos
Vendedor
Sec. da As. de Pais do Centro Escolar da Ribeira

3º Paulo Jorge Ereiras Pimenta
26 anos
Engenheiro
Lic. em Engª Zootécnica Func. da Área Protegida de S. Pedro de Arcos

4º Cândido Gonçalves Monteiro
72 anos
Reformado
Perito do Tribunal e Solicitador Pres. da As. Geral do Club de Caçadores

5º Ricardo José de Melo Barros Queiroz
27 anos
Professor
Lic. em Matemática

6º José Vieira do Vale
58 anos
Motorista
Pres. da As. de Caça de S. Lourenço Dirigente da ADERIR


7º Agostinho Rodrigues de Barros
42 anos
Construtor Civil

8º João Júlio de Brito Esteves
43 anos
Construtor Civil

9º Carlos Alberto de Sá B. Almeida
38 anos
Vendedor

10º Ermelinda M. Oliveira Monteiro
27 anos
Enfermeira (no Hospital de Ponte de Lima) Catequista

11º José Agostinho de Oliveira Dias
55 anos
Tractorista
Membro da Fábrica da Igreja

12º José Carlos Rodrigues Alves
40 anos
Motorista

13º Orlando Vieira Pereira Correia
43 anos
Operário fabril
Funcionário da Portucel

14º Maria Manuel B. Boto Araújo
37 anos
Administrativa
Func. da Dir. Geral de Florestas em Ponte de Lima

15º Augusto Barros de Moura
42 anos
Oficial de Obra Civil
Funcionário da Brisa
Pres. da As. Geral da As. de Pais do Centro Escolar da Ribeira

16º Manuel Joaquim Gomes do Vale
32 anos
Motorista

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segunda-feira, 26 de setembro de 2005

A União faz a Força


Caro eleitor,
Permita-me que o saúde e lhe ocupe uns instantes. O tempo voa, estamos novamente ás portas de novas eleições autárquicas, motivo pelo qual me dirijo a si, sabendo que na sua mão poderá estar a decisão sobre o futuro da nossa terra.
Acredito que a Ribeira pode ter um projecto consistente e de futuro. Acredito que existem ideias próprias e sólidas que poderão contribuir para melhorar a qualidade de vida de todos os que aqui residem. Acredito que posso fazer melhor. Porque foram muitos os que me incentivaram a liderar este novo desafio respondi afirmativamente.
Felizmente conhece-me e conhece também a minha família. Nasci e cresci na Ribeira. Sou filho de gente humilde, trabalhadora e honrada e são esses também os meus valores. Cultivo a transparência. Com jogo sujo não pactuo.
Sempre estive disponível para a Ribeira. Fui presidente da direcção da ADERIR. Estou hoje a dirigir a Associação de Pais da nossa escola. Tanto uma como outra servi sem interesses pessoais. Às duas dediquei empenho, saber e determinação. Os pais da Ribeira sabem quanto contribuí para o NOVO CENTRO ESCOLAR, quanto os tenho defendido e quanto com isso tem ganho. É com este espírito que sou candidato a Presidente da Junta da Ribeira.
Não tenho por hábito usar o trabalho e as ideias dos outros, fazendo meu o que não me pertence, procurando de forma injusta daí tirar proveitos em prejuízo de terceiros.
Com humildade pedirei conselhos. Com diálogo e determinação exercerei funções.
Quero ainda apresentar-vos a equipa competente, séria e disponível que me acompanha e que tenho a honra de liderar. Nós não servimos os partidos políticos, mas uma vez mais estamos ao serviço da Ribeira. É com enorme satisfação que recebemos apoios dentro e fora da freguesia de pessoas de todas as cores partidárias. Em breve apresentaremos o nosso programa eleitoral.
Esta é, sem dúvida, uma oportunidade de ouro que não pode perder. Junte-se a esta grande “União pela Ribeira”, porque como o povo diz e bem, a União faz a força e a Ribeira merece.
Porque é importante evitar que os acontecimentos de há 4 anos se repitam, vote, vote mesmo, porque o seu voto conta.Conte com a minha disponibilidade. Conto com o seu apoio.
Sérgio Araújo

Discurso de Apresentação da Candidatura

União pela Ribeira – UniR - II

Discurso de apresentação da candidatura
Ribeira, Restaurante Braseiro, 17 h, 27/08/2005

Caros amigos,
Quero começar por saudar e agradecer a presença dos membros dos partidos políticos, representantes dos diferentes órgãos de comunicação social, dos apoiantes desta candidatura, familiares, amigos e colegas de lista.
Pensamos ser útil e oportuno começar por fazer uma breve retrospectiva do que se passou no passado recente.
Como sabem, em 2001, liderei a então candidatura independente “Pela Ribeira”. Foi um projecto sólido, com ideias seguras que tinha por objectivo contribuir para o desenvolvimento harmonioso da Ribeira e proporcionar melhor qualidade de vida às suas gentes.
Esse projecto só não foi implementado por factos absolutamente anormais e lamentáveis perpetrados por membros ou gente afecta à candidatura então apresentada pelo Partido Socialista. Essas eleições nada democráticas tiveram um resultado sobre o qual perdurará para sempre a suspeição e a dúvida. Lembram-se? A diferença foi de um único voto. Perante tais acontecimentos mantivemos a postura e a dignidade que sempre nos tem orientado. Renunciamos, como sabem, à participação na assembleia de freguesia constituída a partir desse resultado duvidoso. Como diz e bem o povo “Só não se sente quem não é filho de boa gente”. Respeitamos opinião contrária, mas só quem não acompanhou ou assistiu ao que se passou teria decidido de forma diferente daquela fizemos.
Por sua vez o desempenho da Junta de Freguesia, ao longo destes 4 anos, é medíocre. Uma observação atenta e conhecedora desmascara com enorme facilidade aquilo que nos querem vender como sua obra única e exclusiva. É bom que as pessoas observem e pensem. Para isso Deus nos deu cabeça. Vejamos. Como pode a junta da Ribeira chamar a si obras com que rigorosamente nada têm a ver. O que fez na ecovia ou no relvado sintético ? Quanto ao Centro Escolar esqueceram que em 2001 estava já decidido e em fase de projecto. O largo da Cruz de Pedra foi projectado e pago pela Câmara Municipal. A ampliação do cemitério foi fortemente financiada pelo município.
O que resta ? Demasiado pouco. A limpeza dos caminhos, a poucos dias das eleições, algumas obras de favor em curso, escassos metros de alcatrão quando as necessidades são enormes, ou ainda alguns candeeiros de iluminação pública, pagos por todos nós, colocados nos quintais de alguns amigos ao que não escapou, escandalosamente, o tesoureiro da junta que também foi contemplado. O clima de compadrio que se verifica na nossa autarquia precisa ser combatido de imediato. A consciência das pessoas deve valer muito mais que um simples candeeiro ou uma medalha.
Porque existem rumores de dívidas acumuladas é necessário e urgente que a junta torne público a sua situação financeira.
Conscientes de que sempre demos o nosso melhor e a nossa cara pela Ribeira, aqui estamos para defender um caminho diferente, que nos parece mais consentâneo com as suas necessidades no princípio do séc. XXI.
Em biologia, simbiose é a associação de dois seres em que ambos tiram proveito. Aqui, numa enorme lição de democracia e de reconhecimento da capacidade e competência desta equipa, os partidos políticos abdicaram da apresentação de listas próprias, de onde resultou uma grande união, sem fronteiras partidárias, da qual resultarão, com o apoio inequívoco da Ribeira, novos horizontes e uma nova forma de olhar esta terra.
Constituímos uma equipa competente, séria, experiente mas suficientemente jovem para dar novo elán à Ribeira.
Queremos dizer-vos que conhecemos bem a freguesia, mas fizemos já um conjunto de visitas aos diferentes lugares para nos inteirarmos do actual estado das coisas. A situação é muito preocupante. Sabemos do que falamos.
Alguns exemplos: Os caminhos, 30 anos depois do 25 de Abril, continuam a ser uma prioridade. Muitos são demasiado estreitos, não estão pavimentados ou estão em avançado estado de degradação. Alguns ex. de entre muitos: a estrada velha em Talhareses, as ligações Espindelo – Cancela, Agro – Cancela, Souto – Gemieira, Souto – Castanheira, Alfanados – Arca, os acessos à Seixosa e ao rio, o caminho de Fujacos, os caminhos agrícolas. Noutras áreas as carências mantém-se ao nível dos regadios tradicionais, do abastecimento de água e do saneamento básico, da beneficiação dos fontanários públicos. A obra do cemitério não foi concluída. Continuam a faltar o estacionamento, as casas de banho e a beneficiação da parte antiga. A segurança rodoviária não está acautelada ao longo da estrada nacional e da de Paradela. Muito há a fazer no apoio à educação. Como é possível que os pais da Ribeira paguem as refeições mais caras do país ? Como pode a junta preocupar-se com a escola se esta não serve para os filhos dos seus membros ? Falta garantir apoio aos mais idosos e construir espaços desportivos e de lazer. O apoio às instituições locais é fundamental. Com respeito pela vontade, orientação e competência de cada uma, a junta de freguesia, deve constituir-se como parceiro privilegiado e disponível para estabelecer parcerias que se revelem úteis. Alguns exemplos possíveis: Com o Agrupamento de Escuteiros – Definir, marcar e dinamizar trilhos; com a Fábrica da Igreja – Reordenar o adro da igreja; com a Confraria do Sr da Cruz de Pedra - Colocação, no largo, de água, caixotes do lixo e de novos equipamentos de utilização colectiva; com a ADERIR – Actividades desportivas e culturais; com a Associação de Pais – Garantir um bom funcionamento dos transportes escolares e da cantina; com o Clube de Caçadores – Construção de espaços de recreio e de lazer; Por outro lado é urgente garantir a reedição da Turquia
Neste campo e como prova da nossa determinação em incentivar o seu bom funcionamento, como reconhecimento, apreço e respeito pelo trabalho desenvolvido, com esforço pessoal (dos 3 membros) sem encargos para a junta, nós, após a eleição disponibilizaremos as verbas a que tivermos direito no primeiro mês para o Agrupamento de Escuteiros, no segundo para a Associação de Pais e no terceiro para a ADERIR.
Este projecto garante seguramente e desde já o apoio da maioria dos vereadores da câmara e dos membros da Assembleia Municipal. É uma oportunidade de ouro que a Ribeira não pode perder. No entanto, com o devido respeito, sabemos que a decisão suprema está nas mãos dos eleitores.
Esta grande união deve ser reforçada com o vosso apoio já que é a oportunidade de levar por diante alguns dos projectos de que a Ribeira carece.
Com a determinação que nos move denunciamos ainda mais uma atitude de desespero e de política baixa que está a ser preparada pela junta. Na próxima 2ª-feira, sem qualquer critério, com o intuito de “comprar” mais alguns votos, pretende, pasme-se, agraciar algumas pessoas. Assim não.
Na vida e na política é necessário haver seriedade. Esta é a nossa forma de estar. À Ribeira compete escolher. O nosso muito obrigado a todos.
Sérgio Araújo
in Jornal Alto Minho de 02/09/2005